PSICOSSOMÁTICA E PSIQUE
No lado emocional, não há uma receita pronta! Afinal, somos únicos. Cada um de nós tem uma vivência diferente, uma percepção de mundo particular que nos levará a enfrentar uma doença também de modo peculiar.
A psicoterapia tem como objetivo auxiliar na construção da base emocional trabalhando todas as questões que permeiam a condição de conviver com a endometriose: âmbito pessoal, familiar, afetivo, profissional, dentre outras questões, não só por meio de um trabalho verbal, mas também simbólico, encontrando a maneira única de cada paciente de expressar a dor emocional, pois quando não há espaço para simbolizar este tipo de dor, ela acaba sendo vivida corporalmente.
É como se a memória emocional ficasse perdida no corpo, repetindo-se compulsiva e defensivamente à espera de uma possibilidade de emergir de forma mais adequada. É comum não percebermos que os sintomas orgânicos podem se referir a um determinado sentimento conflitivo. É mais ou menos a seguinte situação: se a emoção não tem uma via aceitável de saída, o corpo fala por ela na forma de doença.
Portanto, sentir-se mal, desanimada, insegura, com baixa auto-estima, depressiva e cheia de dúvidas, pode ser normal por alguns dias, mas é preciso reagir, afinal essa condição emocional só irá dificultar a melhora da sua dor e da sua qualidade de vida, pois, como vimos, o seu “estado de espírito” afeta a sua doença.
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